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  • Foto do escritorDina Fonseca

QUANDO A VIDA SE APRESENTA RÁPIDO, MAS PRETENDE QUE APRENDAS O LENTO.

Quando nos conectamos em verdade com o coração e com a potência que existe no corpo e no Todo, o Universo conspira rápido.


Sincronicidades mágicas acontecem e o cardíaco expande ao assistir à fluidez com que as coisas se desenrolam. As pistas vão sendo reveladas e nós podemos por fim, ver a estrada dos sonhos a ganhar largos passos. É simplesmente maravilhoso.


Com tudo isto, é natural que o nível de entusiasmo aumente e que sem darmos conta entremos no desejo desenfreado de querer que tudo aconteça no agora. Esse desejo gera ansiedade porque há uma necessidade de controlo. O controlo é o inimigo número um do flow, desse lugar-magia que tanto buscamos, onde as coisas simplesmente acontecem sem esforço.


Queremos porque queremos que as coisas aconteçam da forma como idealizámos no nosso micro-mundo, pondo em causa a sabedoria do Grande Mistério. Ao entrarmos neste lugar, a energia perde toda a sua força. Geramos expectativas e stress desnecessário. A mente passa a dominar o processo e o estado de presença desaparece por completo. O que fica é o vazio, o medo, a frustração e a zanga.



E o diálogo interno depressa avança: “Afinal não mereço; não sou suficiente; não estou à altura”.


Optamos uma vez mais pelo caminho do sofrimento, quando a vida só queria apenas nos ensinar algo valioso.


Muitas das vezes, a vida apresenta-se rápido enviando uma série de sincronicidades, não para que isso que tu julgas ser o melhor aconteça logo, mas para que tu aprendas essa tal lição tão mais valiosa e profunda.

A vida a mim quer ensinar-me sobre paciência, essa arte tão rica e misteriosa.

Mantermo-nos na aprendizagem é uma escolha (diária). A ansiedade só chega porque há uma recusa de viver no presente. Uma arrogância até, porque ainda acreditamos saber o que é melhor para nós.


Nas profundezas da Alma, sempre sabemos. Mas até lá chegarmos precisamos de percorrer estradas solitárias. Abrir mão de ilusões, despir velhas roupagens do ego e aprender a contemplar aquilo que É, que é tanto.


Para receber precisamos primeiro de nos dar à vida, numa entrega desprovida.

O céu e o mar só se tornam belos, quando observamos sem as lentes do julgamento. O dia não é mais ou menos bonito por estar brilhante ou cinzento.

O sol só vai beijar a tua pele se te permitires ser beijada.

Há quanto tempo não recebes um beijo do céu?


Estou lentamente a aprender a arte da paciência, pode ser que um dia me torne mestre. O humor sempre nos salva, certo?


Está tudo dentro, mulher!

Não te distraias mais com a lengalenga da mente.

Bons mergulhos.


Recebe um enorme abraço.

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